Uma das maiores novidades do Livro dos Monstros de Pathfinder Remaster são os Dragões. Certamente são as criaturas mais aguardadas pela comunidade, dado que essa é uma mudança significativa. Finalmente podemos começar a falar e debater sobre eles. No entanto, como o texto é enorme e são 17 páginas sobre os principais dragões, precisaremos separar esse texto em mais partes.
Sem mais delongas, existem novas determinações de agrupamentos dos dragões; arcanos, divinos, ocultistas, primais. Além disso, eles podem se organizar em tipos de famílias dracônicas, que consideram outros tipos de tradições. Embora seja incomum, alguns dragões possuem a famigerada habilidade de Trocar Forma, fazendo com que possam assumir a forma humanóide. Sem mais demora, vamos aos dragões!
Descrito como Primal, fazem parte dos grupos de dragões de metal celeste. Sua relação intrínseca com a magia o faz ter uma conexão com os metais, por vezes tendo efeito de atração e até a habilidade de desenvolver estes metais como partes de si. Ao nascer, já possui escamas resistentes, mas ao trocar de pele no decorrer de sua vida, adquire uma couraça de adamante quase impenetrável. Costumam ser criaturas firmes e leais, raramente mudando seu posicionamento.
Em diversos níveis de desafio, temos o Jovem com 9 níveis, o Adulto com 13, e o Ancião com 18 níveis. Definitivamente um Dragão com atributos significativos, tendo valores notórios de inteligência. O dragão icônico mostrado aqui é Trivorrin, que fez moradia na Trilha da Primeira Lâmina. De acordo com sua história, recebe tecnologia como oferendas dos povos que ali residem, sendo isso uma espécie de tributo. O grande objetivo de Trivorrin é desenvolver uma tecnologia única.
Um tipo ocultista, é apresentado como Jovem (8 níveis), Adulto (12 níves) e Ancião (17 níveis). Os conspiradores são manipuladores e mestres da intriga. Amam utilizar-se de seus conhecimentos e saberes para controlar o ambiente a sua volta. Sempre convencidos de sua superioridade, falam com tons de arrogância, podendo usar tons condescendentes e até infantilizados para provocar.
Como características, permanecem grande parte do tempo em seu próprio disfarce. Não se permitindo serem descobertos até que assim desejem. Vixalla, um dos personagens icônicos, se disfarça como uma condessa que participa das intrigas políticas de Taldor. Sua persona como Phisetta dis Alavir só é desfeita quando retorna para sua casa, em Oppara, onde até mesmo seus subordinados são mantidos controlados.
Descritos como divinos e profanos, possivelmente o mais famoso dos novos Dragões. O Dragão Diabólico pode ser encontrado nos níveis 11, 15 e 20, como Jovem, Adulto e Ancião. Assim como o próprio Inferno é uma entidade viva, os Dragões Diabólicos são a sua vontade fora de plano original. São criaturas astutas e tirânicas, tal como os arquidiabos infernais. Cada dragão diabólico busca cumprir os desígnios infernais a sua própria maneira, e pode, inclusive, receber os recém-chegados com uma calmaria assustadora.
Dos personagens icônicos, Azhadar é a grande arquidragão diabólico que serve a arquidiabo Moloch, o General do Inferno. Seu poder e posto a permitem controlar hordas infernais, mas recentemente há algo mais divertido que Azhadar tem feito: encontrar heróis poderosos e seduzi-los com promessas capciosas. Em seguida, ela os torna parte de seu exército, enganando-os e os fazendo perder. Sua última aparição foi na Enseada de Sangue.
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Escrito por Paulo Henrique Tarasinschi
