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Uma barreira translúcida ergueu-se ao redor do fogo, Dragos e eu. Ele lançou-se para a frente, mudando de forma enquanto atravessava o círculo formado pela barreira. Antes que eu pudesse tocar o cabo da minha faca, Dragos golpeou minhas pernas por baixo. Caí no chão com força. Ele deslizou até a extremidade do círculo. Onde seu pelo encostava a barreira, se deteriorava em um chiado de poder divino.

Fintei para um lado, mas rolei na direção oposta, através da fogueira. Não estava quente o bastante para acontecer aquela minha transformação estranha de novo, mas o movimento enganou Dragos. Ele passou direto por mim, rosnando e babujando fios de saliva por entre as presas. Pude sentir o seu hálito rançoso. E então eu estava de pé, com minha lâmina.

Ele fingiu saltar, mas eu antecipei o movimento e recuei pelo círculo. Afastei-me cerca de meio metro da barreira. Depois de ver o que ela causara em um lobisomem, eu não tinha vontade nenhuma de testar os seus poderes contra uma cria do Inferno. Mesmo que não me machucasse, eu não queria estar fora do círculo, onde a alcateia inteira poderia me atacar, de acordo com Azra. Eu acho que os lobisomens sabiam disso, embora eu não tenha traduzido essa parte da mensagem para eles.