O Martelo dos Monstros está entre nós! Sim, Malleus Monstrorum faz uma referência a outro lívro, chamado de Malleus Maleficarum (Martelo das Bruxas), que detalha práticas heréticas medievais, mas, neste caso, focando em um catálogo de criaturas fantásticas do universo lovecraftiano. Com isso, o Malleus Monstrorum volume I é um catálogo de criaturas, suas descrições, histórias, estatísticas e algumas levam ilustrações únicas.
O livro oferece conselhos para descrever, usar e criar seus próprios monstros do Mythós. Não obstante, levanta perguntas apropriadas para ajudar e orientar neste processo. Isso permite que o desenvolvimento de novos monstros seja um processo mais fácil e até mesmo divertido. Esse livro conta com mais de 150 novas informações sobre monstros do Mythós, mas pelas suas caracterísicas, é apenas o pontapé para o que vem depois.

Como funciona o Malleus Monstrorum
Em suas quase 220 páginas, o livro se propõe a ser dividido em quatro capítulos. No primeiro, você encontra informações para usar e criar monstros. Tais informações vão desde descrever, controlar, criar, classificações e as entradas dos monstros. A segunda parte – e maior parte do livro – apresenta, de fato, os monstros. As duas últimas referem a monstros do folclore e feras, respectivamente.
O livro propõe enriquecer a experiência de todos os tipos de jogadores e mesmo do Guardião. Um dos questionamentos feito – e que o próprio livro responde – é “Como descrever algo supostamente indescritível?”, e se resume a apresentar maneiras diferentes de compreendermos os monstros, como aqueles que são perceptíveis pelo paladar, audição ou tato, além dos meios convencionais.

Há dicas, também, de como jogar de forma eficiente com os monstros, no livro aponta-se: ‘Os monstros do Mythos não são, na maioria das vezes, animais irracionais. Muitos têm inteligência igual ou maior que os investigadores, com motivações e preocupações além do alcance da compreensão humana convencional”. É sempre importante agir de forma coerente com a realidade da criatura. Mas é claro, o Malleus é seu, para criar e recriar este universo.
Os Monstros do Mythós
O livro não apresenta as divindades, esta é uma característica do Divindades do Mythós, o livro II. No entanto, todas as criaturas que não são divindades como Cthulhu, Shub-Niggurath, Dagon, etc, aparecem nesse livro. É o caso dos Abissais, Byakhee, Crias Negras, Mi-Go e diversas outras como proles. O livro dará um aspecto sobre como você pode retratar diferentes formas de perceber e lidar com as criaturas, além de descrever ricamente sua história, hábitos, habilidades, estatísticas, e etc.
Sendo assim, darei um pouco mais de destaque aqui aos Mi-Go, que são “fungos poli-dimensionais sencientes, uma raça interestelar de outro mundo ou dimensão”. Sendo assim, O Malleus aponta que são “Cientistas curiosos, os mi-go são capazes de surpreendentes feitos cirúrgicos, incluindo a colocação de cérebros humanos vivos em tubos capazes de mantê-los vivos, concedendo uma forma de imortalidade e capacidade de viajar através do vazio do espaço sem o desconforto de um corpo humano”. E além dessas riquíssimas descrições, o livro expõe estatísticas, habilidades e como usá-las e como as criaturas se comportam.

Ainda, além das características criaturas lovecraftianas, para uma aventura mais “pé no chão”, você encontra os monstros do folclore, para diferentes tipos de aventuras. Dentre eles, o Cão Preto, Espantalho, Lobisomem, Monstro do Lago e Vampiros. Por fim, no capítulo de feras, você encontrará diversos tipos de animais (insetóides, artrópodes, etc), como Aranhas, Canídeos, Cobras, e etc.
E como conseguir o seu Malleus Monstrorum?
Finalmente, é difícil falar sobre um livro tão profundamente descritivo e imersivo sem cometer a gafe dos spoilers. Por isso me resumi a, literalmente, comentar os diferencias dos livros e, no caminho, citar um ou outro ponto – retirado do livro, para preservar a quantidade de detalhes – como forma de ilustrar a riqueza de descrições. Tanto quanto é claro, sem contar com as imagens e descrições físicas (indescritíveis) dos Monstros do Mythós. Por fim, o que me resta é dizer, se querem saber mais e conhecer mais o livro, olhem o financiamento coletivo nos links abaixo.

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Por hoje é só, pessoal, um abraço e até a próxima.
Escrito por Paulo Henrique Tarasinschi